Olá

Hoje é o dia da minha apresentação.
Qual é o meu nome? A minha idade? Onde moro? Que interessa isso? São essas as coisas que determinam aquilo que sou?
Bem… Eu sou uma rapariga como qualquer outra, uns dias rio-me que nem uma doida, outros choro que nem uma madalena, uns dias sinto-me alegre como um dia de Verão e noutros sinto-me tão desesperada que até parece que estou perdida. Algumas vezes encontro o caminho certo, outras bato com a cabeça, umas vezes recupero mais rapidamente e outras não. Há dias em que não me calo um segundo e outros em que ando calada que nem um rato. Solto gargalhadas que iluminam o rosto dos meus amigos e deixo cair lágrimas que os entristecem, uns dias bato bem da cabeça e noutros parece que sou louca. E por ai fora.
Tal como todas as raparigas há dias em que parece que tudo cai aos meus pés, o meu mundo desaba e sinto-me perdida. Queixo-me da vida que tenho. Depois, olho à minha volta e digo: “Estou a queixar-me de quê?”. Realmente… Tenhas os meus pais comigo e tenho amigos maravilhosos, com os quais posso contar. Volto a sentir-me feliz, o meu mundo volta a ganhar cor e forma.
Como qualquer rapariga os meus problemas , aqueles que me fazem chorar e sentir-me perdida, devem-se, na sua grande maioria, a rapazes (ex-namorado), aparências física, discussões caseiras e dificuldade em ter vontade de fazer o que quer que seja e inclua estudar. Quem é que não prefere uma bela tarde cheia de diversão com os amigos? Não sabem os marrões o que perdem, coitados!
É verdade que sou uma rapariga no meio de muitas e igual a todas elas, mas há coisas que me caracterizam, como o meu mau feitio. Ui, e que feitio.
Sou teimosa, chata e por vezes orgolhosa. Tenho uma paciência que nunca acaba e sou sensível. Não gosto de me sentir sozinha, tenho pavor da solidão. Adoro os meus amigos e adoro estar com eles. Não sou falsa, sinceridade acima de tudo. Detesto a mentira e o cinismo. Adoro o Sol e o Mar. Sou calma e pacifica, por vezes de mais. Gosto de expôr o meu ponto de vista. Não sou nenhuma anjinha (alguém é?). Sou mariquinhas e frágil, mas quando é preciso, não sei onde nem como, arranjo força e enfrento tudo e todos. Gosto de sorrir. Quando vejo filmes românticos choro que nem uma perdida. Gosto de viver. Não gosto de injustiças. Gosto de fazer tudo o que está ao meu alcance. Adoro quando me mexem nas orelhas e gosto de beijinhos no nariz. Gosto de ser mimada, assim como de mimar. Dançar, dançar, dançar. Gosto de beber um copito (quem diz um, dois ou três, ou mais quem sabe) com os amigos. Gosto de receber flor e sou uma sonhadora nata. Gosto de fazer os meus amigos sorrir. Aprendo com os meus erros. Gosto de andar à chuva. Caiu, volto a levar-me. Acredito que existe um principe encantado escondido à minha espera. Gosto de fast-food e de comida integral. Gosto de ficar enroscadinha no sofá a ver um filme. Gosto de ser surpreendida, assim como gosto de surpreender os outros e mostrar-lhes que sou capaz de tudo, até do impossível. Sou uma stressada por natureza (só de pensar em exames, frequências e apresetanções de trabalhos… ui). Não gosto de pés. Gosto de cócegas. Gosto de mexer no cabelo. Gosto que me façam “cafuné” e ADORO massagens. Gosto de chorar, mas às escondidas, faz bem deitar tudo cá para fora. Ás vezes apetece-me ir à janela e gritar para que todos me possam ouvir. Gosto disto e muito mais.
Gosto de coisas simples e de coisas complexas. Gosto do facto da vida ser uma aventura repleta de armadilhas e obstáculos que temos que enfrentar, uns com mais dificuldade que os outros. Adoro o facto de nem tudo ser fácil na vida e de nem sempre ela nos rir, porque é isso que nos endurece, que nos dá força para continuar e lutar pelo que queremos. Gosto de tropeçar e de me levantar de novo e mostrar as pessoas que me fizeram cair que eu sou capaz (e de o mostrar a mim). Gosto de quando me fazem frente, odeio que me façam as vontades todas sem ter que fazer por merecê-las. Tenho sempre uma mão amiga para ajudar o próximo. Gosto de me sentir útil. Gosto de ouvir música e voar. Gosto de ser livre. Amo viver.
I’m just… SOMEONE LIKE YOU!

Adeus!

Today is the day!



Porque as decisões difíceis também têm que ser tomadas.

É verdade que são as mais complicadas, mas são as que melhor nos fazem.

Porque acredito que sem ti estou mais feliz, não sofro e sou uma pessoa melhor.

Vou ser feliz. O meu dia chegou! É hoje!

Porque tenho que dar este passo. Não por ti, mas por mim.

É verdade que vai custar, mas eu tenho força para reistir e hoje foi o dia em que as evoquei.

Porque hoje vou ser forte. Hoje e todos os dias que aí vêm.

É hoje que começa a procura da minha felicidade longe de ti.

Porque a única coisa que tu sabes é magoar-me, deixar-me como um farrapo.

Porque tu me fazes mal.

Porque tu não me fazes feliz.

Porque tu me enganas.

Porque tu...

Porque tu vais deixar de ter significado para mim e eu vou lutar por isso.

Porque EU MEREÇO MELHOR QUE TU e porque TU NÃO MERECES NEM METADE DAQUILO QUE SOU!

Porque apesar de tudo eu desejo que sejas feliz. Mas acima de tudo, desejo que EU seja feliz, e para isso... Para isso eu vou dizer-te adeus. Não um adeus e até à próxima, mas um adeus definitivo, adeus ao meu amor por ti, adeus ao meu carinho por ti, adeus a tudo o que te diz respeito. Adeus!








Sometimes goodbey's the only way!

...

You hurt me again!

:(

Leave me alone... please...

~*Beco sem Saída*~

Dou por mim a chorar.
Não sei onde estou.
Perdi-me.
Estou sozinha.

Porquê?

Dantes tinha alguém especial comigo, julgava que esse alguém me amava de verdade e dediquei-me por completo, enteguei-me. Sentia-me feliz quando esse alguém estava por perto, quando ouvia a sua voz, quando sentia a sua respiração, assim como quando sentia que me olhava. Era feliz com ele. Entreguei-me porque o amava (e continuo a amar).

Um dia acordei a chorar.

Porquê?

Esse alguém que eu julgava ser especial deixou-me sem razão aparente. Disse apenas “Já não sinto o mesmo”.
Doeu.
E continua a doer cá dentro.
O meu coração ficou pequeno, triste e sozinho.

Não quero voltar a amar.
Tenho medo de sofrer.
Não quero mais ninguém.
Sozinha não sofro.
Não quero voltar a ficar sem chão e sem tecto. Sem “casa”.

Tempos depois esse alguém voltou. Disse que gostava muito de mim, quer era especial.

Enganou-me.

Eu… Rapariga apaixonada, cai na armadilha do lobo.

Deixei-me levar.

Esse alguém que eu julgava ser especial e boa pessoa aproveitou-se de mim.
Agora voltou a ir embora. De repente, como dantes.

Eu…

Voltei ao mesmo.
Voltei a ficar sem chão e sem tecto.

Tou farta.

Apetece-me desaparecer.
Apetece-me ir para longe.

Sinto-me mal.
Sinto-me usada.

Serei uma mera boneca para esse alguém?
Serei uma boneca sem sentimentos?

Porque me vê ele assim?
Alguém merece ser tratado assim?

Não compreendo…

Porquê eu?

Porque me tratas assim Alguém?

Eu que te amo e te quero bem.

Deixa-me.
Segue a tua vida e deixa-me seguir a minha.

Não me incomodes mais.

Choro.
Choro de dor porque não o posso ter.
Eu quero-o… Mas não devo.

Não quero mais nimguém.

Dou por mim a chorar.
Não sei onde estou.
Perdi-me.
Estou sozinha.
Aqui é escuro.

Estou num beco sem saída…